domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem
A modernidade e seus conflitos
1-Objetivo: Fazer com que os alunos reconheçam a crítica social presente em textos literários
2-Tempo previsto: aproximadamente 3 aulas.
3- Público-alvo: 9° Ano
4- Conteúdo: Elementos da narrativa, função sócia da crônica, temática.
5- Habilidades: levantamento de conhecimento prévio, localização do tema e ideia principal, construção do sentido global do texto, identificação de pistas linguísticas sobre a posição do autor.
6- Estratégias-recursos: Aula interativa e dialogada com uso de data show, internet, cópias de texto.
7- Avaliação: Atividade de grupo. Os alunos deverão pesquisar outros textos (verbais ou não) a respeito da temática principal, compartilhar sua leitura e suas impressões por meio de seminário.
●Desenvolvimento das atividades
Antes da Leitura
Passo 1: Primeiramente despertar conhecimentos prévios do aluno a partir da letra Paciência, de Lenine.
Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

A vida não para...

SUGESTÕES

_ Você conhecia essa música? Gostou?
_ Em que circunstância você perde a paciência? Quais são suas atitudes quando isso ocorre?
_Em que lugar você sente-se mais leve, calmo? Por quê?

Passo2: Apresentar o texto Pausa, antes da leitura silenciosa:
_O que o título Pausa lhe sugere?
_ O que esperar de um texto com esse título?
Passo 3: Leitura silenciosa, após:
_ Análise dos elementos da narrativa:
   a)Personagem-
   b) Foco narrativo-
   c)  Espaço-
(Comprove suas respostas com passagens do texto)
_ Quanto à estrutura, você é capaz de identificar o gênero do texto?
_ Por que Samuel saía todos os domingos? E para onde ia?
_ Qual justificativa ele dava à esposa para sair?
_Para onde ele realmente ia?
_Por que o personagem principal mudava de nome quando chegava ao hotel?
_O que ele ia fazer no hotel?
_ Por que Isidoro colocava o despertador para despertar ás 7 h?
Passo 4: Atividade oral (discussão)
_ Você se surpreendeu com o final da história?
_ Você considera que o casal mantinha uma boa relação conjugal?
_ Podemos perceber que o autor fez uma crítica à sociedade? Qual foi a crítica?



Referências Bibliográficas.


DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: ______. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60.

ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. In: Curso EaD/EFAP. Leitura e escrita em contexto digital – Programa Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade. 2012.

SCLIAR, Moacyr. Pausa. In: BOSI. Alfredo (Org.) Conto Brasileiro Contemporâneo. São Paulo: Cultrix, s/d. p. 275-277.



Situação de aprendizagem
A modernidade e seus conflitos
1-Objetivo: Fazer com que os alunos reconheçam a crítica social presente em textos literários
2-Tempo previsto: aproximadamente 3 aulas.
3- Público-alvo: 9° Ano
4- Conteúdo: Elementos da narrativa, função sócia da crônica, temática.
5- Habilidades: levantamento de conhecimento prévio, localização do tema e ideia principal, construção do sentido global do texto, identificação de pistas linguísticas sobre a posição do autor.
6- Estratégias-recursos: Aula interativa e dialogada com uso de data show, internet, cópias de texto.
7- Avaliação: Atividade de grupo. Os alunos deverão pesquisar outros textos (verbais ou não) a respeito da temática principal, compartilhar sua leitura e suas impressões por meio de seminário.
●Desenvolvimento das atividades
Antes da Leitura
Passo 1: Primeiramente despertar conhecimentos prévios do aluno a partir da letra Paciência, de Lenine.
Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

A vida não para...

SUGESTÕES

_ Você conhecia essa música? Gostou?
_ Em que circunstância você perde a paciência? Quais são suas atitudes quando isso ocorre?
_Em que lugar você sente-se mais leve, calmo? Por quê?

Passo2: Apresentar o texto Pausa, antes da leitura silenciosa:
_O que o título Pausa lhe sugere?
_ O que esperar de um texto com esse título?
Passo 3: Leitura silenciosa, após:
_ Análise dos elementos da narrativa:
a)     Personagem-
b)     Foco narrativo-
c)      Espaço-
(Comprove suas respostas com passagens do texto)
_ Quanto à estrutura, você é capaz de identificar o gênero do texto?
_ Por que Samuel saía todos os domingos? E para onde ia?
_ Qual justificativa ele dava à esposa para sair?
_Para onde ele realmente ia?
_Por que o personagem principal mudava de nome quando chegava ao hotel?
_O que ele ia fazer no hotel?
_ Por que Isidoro colocava o despertador para despertar ás 7 h?
Passo 4: Atividade oral (discussão)
_ Você se surpreendeu com o final da história?
_ Você considera que o casal mantinha uma boa relação conjugal?
_ Podemos perceber que o autor fez uma crítica à sociedade? Qual foi a crítica?


Referências Bibliográficas:
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: ______. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60.
ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. In: Curso EaD/EFAP. Leitura e escrita em contexto digital – Programa Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade. 2012.
SCLIAR, Moacyr. Pausa. In: BOSI. Alfredo (Org.) Conto Brasileiro Contemporâneo. São Paulo: Cultrix, s/d. p. 275-277.

Situação de Aprendizagem Texto "Meu primeiro beijo"


Situação de aprendizagem – Leitura e análise do texto Meu primeiro beijo de Antônio Barreto

Objetivos: mobilizar as habilidades de leitura no propósito de atribuir sentido ao texto mediante a realização de antecipações acerca do assunto.

Público-alvo: 8º ano

Tempo/duração: 3 aulas

Conteúdos e temas: compreensão e apreciação de texto literário, oralidade envolvendo assunto que pode fazer parte do cotidiano dos alunos.

Habilidades trabalhadas: Levantamento do conhecimento prévio do assunto, construção do sentido global do texto, localização de informações explícitas e implícitas no texto.

Estratégias: leitura compartilhada, leitura de imagem e discussão oral sobre texto.

Recursos: Retroprojetor, Notebook, cópias do texto Texto “Meu primeiro beijo” e da música “Beija eu” de Marisa Monte.

Avaliação: O processo avaliativo deve ocorrer na recuperação das informações presentes no texto bem como da identificação das características do gênero analisado.

  1. Antes da leitura

1º Passo. Apresentar aos alunos o texto Meu primeiro beijo de Antonio Barreto e lançar questões sobre o título do texto:

  • O que lhe sugere o título do texto?
  • Existe uma idade ideal para acontecer o primeiro beijo?
  • É um acontecimento sempre especial?

2º Passo: Durante a leitura o professor deve direcionar os questionamentos de acordo com as expectativas dos alunos

1.1  Iniciar a leitura do texto

Sugestões de perguntas durante a leitura de cada trecho

É dificil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...

 

·         O que podemos pensar de um garoto que tenha o apelido de “Cultura inútil”?

 

Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:

 " Você é a glicose do meu metabolismo.

 Te amo muito!

 Paracelso"

 E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.

·         Qual a provável idade dos personagens? Como você percebeu isso? É comum nos dias atuais adolescentes dessa idade ter conhecimento sobre o beijo apenas por meio de filmes?

·         Qual foi o fator decisivo para que a garota começasse a se interessar pelo garoto? O que podemos inferir sobre a maneira como o garoto assina o bilhete?

1.2  Ler o restante do texto (7º ao último parágrafo)

No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:

 - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.

 Mas ele continuou:

 - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:

 - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...

 Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.

E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto, juntos, o abismo do primeiro beijo.

Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

 

  • Quais outros termos que a garota usa para se referir ao garoto?
  • Suas expectativas em relação ao garoto se confirmaram ou não?
  • Os relacionamentos, onde ocorrem o primeiro beijo, costumam durar muito tempo?

“E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto, juntos, o abismo do primeiro beijo”.

  • Qual será o provável destino dos personagens a partir de agora?
  • O que ela quis dizer com “o mundo rolou?” Colocar o parágrafo respectivo

3º Passo: Lançar perguntas sobre o autor

  • O que vocês sabem sobre o autor do texto? Já leram alguma coisa sobre ele?

Explicar aos alunos que esse texto consiste apenas em um capítulo de um livro e sugerir como leitura o restante desse mesmo livro chamado “Balada do primeiro amor” de Antonio Barreto.

4º Passo: Finalizar com as imagens de beijos e ao mesmo tempo a música “Beija eu” de Marisa Monte.

Referências

DOLZ, Joaquim e SCHNEUWLY, Bernard e colaboradores. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60.


ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania in Curso EaD/EFAP: Leitura e escrita em contexto digital, 2012 – Programa Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade. Disponível em: http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/Content/328167,90D/Assets/conteudo_curso/modulo_01/unidade_04/rojo_2004.pdf%C2%A0Acesso em 28/05/2013.


Sites
ANTUNES, Arnaldo; BROWN Carlinhos; MONTE, Marisa. Já sei namorar. Disponível em http://letras.mus.br/tribalistas/63542/, acesso em 28/05/2013.

BARRETO, Antonio. “Meu primeiro beijo”. In: Balada do Primeiro Amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-136. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaT%C3%A9cnicaAula.html?aula=22430. Acesso em 28/05/2013.

 
 


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Leitura e análise de texto

“Meu primeiro beijo”, de Antonio Barreto


Objetivos: • Desenvolver habilidades de leitura relativas às capacidades de: decodificação; compreensão; apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação e interação);

                  • Estimular o desejo de outras leituras como, por exemplo, a obra completa da qual foi extraído o texto “Meu primeiro beijo” (o romance “Balada do primeiro amor).

Público-alvo: 8.º ano (7.ª série)

Tempo previsto: 4 a 6 aulas.



Conteúdos: Leitura e Compreensão de texto; Leitura expressiva com ênfase na entonação.



Habilidades: Ativação dos conhecimentos prévios; Recuperação do contexto de produção do texto; Realização de inferências; Antecipação de informações; Articulação entre trechos do texto; Levantamento e checagem de hipóteses; fluência na leitura.


Estratégias/recursos: Leitura compartilhada/colaborativa (o professor lê o texto com os alunos e, durante a leitura, faz pausas para questioná-los sobre as pistas linguísticas que dão sustentação aos sentidos atribuídos) com uso de notebook e datashow (ou filipetas); Xerox (cópias do texto para releitura a ser realizada após a leitura compartilhada/colaborativa).


Avaliação: A partir de questionamentos, o professor avalia os alunos, antes, durante e depois da leitura; Avaliação crítica do texto pelo aluno. 

Metodologia:

Antes da leitura


1) Agora vou ler para vocês um texto que se intitula Meu primeiro beijo. Com esse título, de que vocês acham que tratará o texto? 
2) Vocês conhecem o autor Antonio Barreto?
3) Vocês conhecem a obra da qual foi extraído o fragmento textual que vamos ler?


 Durante a leitura

Meu primeiro beijo

                                                        Antonio Barreto


É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era “o beijo”. Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim…

Pausa 1
1) Quem seria o Cultura Inútil? O que sugere essa expressão?
2) O início do texto nos dá alguma pista de como foi o primeiro beijo?
3) Como vocês imaginam que foi?

Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:

Pausa 2
1) O termo Culta já foi mencionado anteriormente? Refere-se a quem?
2) O que estaria escrito nesse bilhete?


“Você é a glicose do meu metabolismo.


Pausa 3
1) Vocês conhecem essas palavras?
2) O que autor do bilhete quis dizer com essa expressão?


Te amo muito!

Paracelso”

Pausa 4
1) Quem era Paracelso?


E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher… E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.

Pausa 5
1) O que vocês acharam das atitudes do Paracelso?
2) Será que ele era bom aluno?
3) Por que a letra era miúda?



No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:

Pausa 6
4) Que papo foi esse?


— Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? — Fiz cara de desentendida.Mas ele continuou:

Pausa 7
1) O que vocês imaginam que ele disse?


— Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. — Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:

Pausa 8
1) O que são perdigotos?
2) O que vai acontecer agora?
3) Por que vocês acham isso?



— A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias…


Pausa 9
1) Vocês tem conhecimento dessas informações?
2) Será que eles vão se beijar?



Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.


Pausa 10
1) Vocês já tiveram essa experiência?
2) E agora, o que acontecerá?

E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto, juntos, o abismo do primeiro beijo.

Pausa 11
1) Levantem hipóteses: Como será o final da narrativa? Por quê?


Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram… e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.


Depois da leitura


Questões:
1) A que conclusão a personagem chegou após o primeiro beijo?
2) E agora, dá para entender por que a personagem apelida o Paracelso de Cultura Inútil?
3) O título é adequado? Expliquem.
3) O texto correspondeu às suas expectativas? 


Releitura do texto: de forma expressiva, pelos alunos, para verificar a fluência e a rapidez (texto xerocado e multiplicado).

Pesquisa: Significados dos termos desconhecidos presentes no texto para checar as inferências realizadas durante a leitura; Biografia do autor; Outros textos que abordem o mesmo tema. 

Produção escrita: Relato de experiência com relação ao “primeiro beijo” (Como foi? Como poderia ter sido? ou Como você idealiza o primeiro beijo?)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOLZ, Joaquim e SCHNEUWLY. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). Curso de Formação Continuada em Língua Portuguesa Melhor Gestão, Melhor Ensino.

ROJO, Roxane. LAEL/PUC – SP. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Curso de Formação Continuada em Língua Portuguesa Melhor Gestão, Melhor Ensino.


BRÄKLING, Kátia Lomba. Exemplo de Pauta para Leitura Colaborativa. Manual de orientações Pedagógicas para o Trabalho com os conteúdos avaliados no SAEB e Prova Brasil. Versão Preliminar. MEC/INEP: mar/2009 (no prelo). Curso de Formação Continuada em Língua Portuguesa Melhor Gestão, Melhor Ensino.


BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6. Curso de Formação Continuada em Língua Portuguesa Melhor Gestão, Melhor Ensino.



Situação de Aprendizagem elaborada em grupo no curso presencial "Melhor Gestão, Melhor Ensino" em 28/05/2013 e revisada por Rosana Xavier Moreira Nunes.

sábado, 8 de junho de 2013

APRESENTAÇÃO

      Este blog  faz parte da ação "Melhor Gestão, Melhor Ensino", da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, que tem por objetivo a formação a distância de educadores.
     O curso destaca a importância de se utilizar o blog para o trabalho com a leitura e a escrita e de construí-lo de forma colaborativa.
     
   Somos um grupo de professores preocupados e engajados no desenvolvimento das competências  leitora e escritora em nossos alunos, procurando oferecer a todos a oportunidade de postarem aqui seus depoimentos e suas criatividades.


topo 


        

GRUPO 7


ROSALINA RAMOS DE OLIVEIRA (Cursista) Santa Cruz do Rio Pardo-SP 
Oi, pessoal! Sou a profª Rosalina, leciono na E E Dr.Genésio Boamorte. Gosto muito do que faço, principalmente quando tenho a oportunidade de acompanhar o crescimento do aprendizado dos meus alunos na sua trajetória escolar.

A todos um bom curso e que Deus nos dê muitas sabedorias. Abç.

                                                                                                                                                                   



ROSANA XAVIER MOREIRA NUNES (Cursista) Ourinhos-SP
Olá, pessoal! Sou professora de Língua Portuguesa na E.E. "Prof.ª Maria do Carmo Arruda da Silva". Bom curso a todos.


      
ROSEMEIRE APARECIDA ALVES (Cursista) Santa Cruz do Rio Pardo-SP
Olá, todos me chamam por Rose. Adoro assistir filmes, ler, viajar.                           







SARA BORDINI MARIO (Cursista) Ourinhos-SP
Meu nome é Sara, sou formada em Letras pela Faculdade Unespar/Jacarezinho. Leciono desde 2000, já passei por várias cidades como: Carapicuíba, Cabreúva, Itapetininga, Bauru e finalmente voltei para minha cidade, Ourinhos. Desde 2012 minha sede é em Ribeirão do Sul na escola Nicola Martins Romeira. Além da educação tenho outras paixões, como minha família e amigos. Nas horas de lazer gosto de ler, assistir filmes, navegar na internet. Acredito que com amor e dedicação podemos inovar e tornar a escola um lugar mais interessante para nossos alunos.





DEPOIMENTOS SOBRE ALGUMAS EXPERIÊNCIAS COM A LEITURA E A ESCRITA



Minhas primeiras leituras 

     Meu primeiro contato com a leitura e a escrita aconteceu de forma bem lúdica, por intermédio de minha irmã, quatro anos mais velha que eu, quando brincávamos de escolinha. Aos seis anos eu também queria ir à escola, via minha irmã sair todos os dias e implorava para ir junto. Minha mãe conversou com a diretora da escola onde minha irmã estudava e ela autorizou que eu participasse das aulas, mas nada oficial, visto que a matrícula na primeira série só era permitida aos sete anos. Passei, então, a frequentar a escola assiduamente, era muito bom aprender com a professora, adorava quando ela lia histórias, trazia gravuras de frutas suculentas, flores, animais e ia fixando-as no flanelógrafo com as suas respectivas sílabas para trabalhar a leitura e a escrita com a classe. 
      O poeta Ledo Ivo nos diz em seu poema "Primeira lição" que na escola primária Ivo viu a uva e aprendeu a ler; eu, na cartilha Caminho Suave, vi a abelha, vi a laranja e também aprendi a ler (Que delícia!). No final do ano letivo fui promovida para a segunda série e, assim, a minha matrícula foi oficializada. A partir daí vieram as leituras mais significativas por meio de contos, poemas e outros gêneros. As fotonovelas, lidas em casa, às escondidas, pois minha irmã mais velha não gostava de que mexessem em suas revistas, foram também de fundamental importância para que eu adquirisse o gosto pela leitura, desenvolvesse a entonação, refletisse sobre os problemas da vida, pudesse me emocionar com as personagens, enfim, colaboraram para que eu me tornasse mais humana.
Rosana Xavier Moreira Nunes    





Recordações


     Minhas recordações de infância trazem à tona imagens do meu pai sentado comigo numa mesinha na sala de casa. Um caderno de caligrafia nos fazia companhia. Ele ensinava-me o alfabeto todo, letra a letra. E assim fui aprendendo a ler e escrever. Mas nossas tarefas não paravam por ai, antes de dormir meus pais me contavam histórias. Quando saíamos na rua, eu era estimulada a ler nomes de lojas, anúncios, propagandas, placas de trânsito pelos meus pais. Quando entrei na primeira série já estava alfabetizada, e isso tornou minha aprendizagem mais fácil e minha preferência, claro, eram as palavras, frases, textos. Já no ginásio me recordo da professora pedir para que comprássemos o livro “O meu pé de laranja lima” livro este que nunca esqueci, mesmo tendo lido muito outros livros. Enfim, cada livro que lia era uma história diferente, uma viagem ao mundo dos sonhos e fantasias e nada mais importava nem as dificuldades da vida, eu sempre encontrei confortos nas páginas de um livro.                                                                                     
Sara Bordini Mario






     Ao ler o depoimento da jornalista escritora Danuza Leão, veio em minha mente as recordações inesquecíveis dos meus momentos como leitora. Sou de uma família muito grande, dez irmãos e muito pobre. Meu pai só tinha o terceiro ano do ensino fundamental hoje, mas convivi com ele sempre lendo e de tudo, a bíblia então leu não sei quantas vezes... Minha mãe sabia ler muito pouco, no entanto com muitos filhos, sempre estávamos reunidos e ela contando casos de família, histórias do lobisomem, do saci etc.. e ora da bíblia para ficarmos quietos e não atrapalhar as tão longas leituras de meu pai, pois ele ficava bravo... Quantas e quantas vezes fiquei de castigo por fazer bagunças. Não me recordo, dos meus contatos com os livros na escola, mas em casa lia tudo que encontrava pela frente e sempre se espelhando em meu pai. Como já disse - éramos pobres e não tínhamos como comprar livros ou outros materiais de leitura, então o que líamos era livros de: ciências, história, geografia, português, matemática às vezes um ou outro romance e um tal Almanaque (por sinal muito bom) que uma tia de meu pai com melhores condições financeiras nos doava após seus filhos concluírem os estudos. Ele guardava-os como relíquias e a sete chaves. Lembro-me como se fosse hoje eu sentada no chão com nove, dez anos com todos aqueles livros a minha volta e todos os dias pegava-os para ler um pouquinho, os clássicos infantis fui ter contato já adulta. Quero hoje fazer o melhor para os meus alunos, deixo os irem biblioteca escolherem o livro que querem ler, levo livros, revistas, gibis etc., para sala e também leio pra eles. Quando mostramos o gosto pela leitura, certamente transferimos isso aos nossos alunos e de alguma forma isso despertará interesse neles também.
      Assim se deu a minha iniciação a leitura, e até hoje gosto de ler de tudo um pouco. Devo tudo que sou hoje a meu falecido pai e esta falecida tia bondosa com a sabedoria falecida de minha mãe.

 Rosalina Ramos de Oliveira





     Não consigo recordar de minha infância na escola (primário), nem sequer de ter tido contato com os livros nessa época. Morávamos em São Paulo: eu, meu pai e minha mãe. Não tive o privilégio de ter tido uma família grande, com vários tios, tias, primos , enfim, todos os familiares reunidos aos finais de semana para ouvir e contar histórias. Mas tive uma experiência inesquecível com a leitura. Quando eu estava na quinta série, a professora de Português nos colocava em dupla para lermos um livro. Tive a oportunidade de ler Éramos seis. Nossa, como aquele livro marcou o meu contato com a leitura. Vivi intensamente aquela história como se eu fizesse parte daquela família. A partir daquele momento nunca mais deixei de ler. A leitura faz parte da minha vida. Hoje procuro mostrar aos meus alunos que a leitura nos leva a um universo mágico. Através dela, imaginamos,sonhamos, deliramos,somos convidados a viajar pela imensidão da nossa imaginação.
      Como diz Marilena Chauí: O livro é um mundo porque cria mundos.

Rosemeire Aparecida Alves





PARA REFLETIR

     "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa
(por Rosemeire Aparecida Alves)


sexta-feira, 7 de junho de 2013


Resenha do filme: "Uma lição de Amor"

                                                                                               Por Léa Leduc e Juliana Fernandes
                                                           educacaoespecial2009.blogspot.com/


     Uma lição de amor é um filme que conta a história de Sam Dawson (SEAN PENN), um adulto com deficiência intelectual, ou seja, o funcionamento de sua inteligência fica aquém do esperado, pois corresponde a de uma criança de sete anos de idade.
    Sam tem uma filha, Lucy (DAKOTA FANNING), com uma moradora de rua que se hospedou em sua casa durante alguns dias. Lucy foi abandonada pela mãe ao sair do hospital. Ele cria a menina com muito amor e com ajuda de seus quatro amigos, todos deficientes também. Ao perceber a deficiência de seu pai, Lucy começa a não querer se desenvolver, principalmente, na escola para não ficar mais inteligente que ele.
     O drama vivido por ele inicia-se quando tem a guarda da filha ameaçada, pois no dia em que Lucy completa sete anos de idade, uma assistente social vai até a casa deles e a leva para um orfanato, alegando que Sam não tem capacidade de criar a sua filha. Incentivado por seus quatro amigos, Sam parte para a luta em busca da guarda de Lucy, que já está sob custódia do governo, pronta para adoção, pois, a justiça o julgou incapaz de ser responsável pela criança. Para isso, ele recorre a uma advogada, Rita (MICHELLE PFEIFFER), super conceituada que a princípio recusa ajudá-lo porque Sam não tinha dinheiro suficiente para contratá-la. Contudo, para demonstrar aos os outros sua compaixão, ela aceita sem nenhuma cobrança. À medida que se relaciona com o cliente se envolve mais no caso.
  Rita tem problemas de relação com o seu filho, o drama enfrentado por Sam e, principalmente, o seu esforço para ficar ao lado da filha, ajudam a advogada a refletir sobre seu relacionamento com o filho e passa, também, a admirar Sam.
    Sam luta pela guarda de Lucy nos tribunais, que será adotada por uma família de pessoas “normais”, provando que pode ser responsável pela criação da criança, tentando superar os seus próprios limites.
  Este filme mostra uma realidade enfrentada por muitas pessoas com necessidades específicas, visto que, são estigmatizadas por pessoas ditas normais. O amor de Sam pela filha e a sua vontade de criá-la, nos faz refletir sobre até que ponto o ser humano é julgado por causa de seu esteriótipo. Trata-se de um drama acompanhado de cenas bem-humoradas, que emocionam o público durante todo o decorrer da história, nos fazendo chorar. O ator Seann Penn interpreta o personagem de Sam de uma maneira formidável, nos fazendo “sentir na pele” de um deficiente intelectual, prova disso é que ele já recebeu indicação de Oscar em 2002 como melhor ator.
   A inocência, a sinceridade e a bondade do personagem Sam nos transmite que tudo é possível quando há amor! A importância desse sentimento é demonstrada por uma das falas da personagem Lucy: “Tudo o que eu preciso é amor!”.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Acróstico
          
         
                                                        
                                                              L er  é algo
                                                              E ssencial!
                                                              ntensifica a alma
                                                              T endo como inspiração
                                                              U ma fonte inesgotável
                                                              R ica em humanizar
                                                              A ssim é o ato de Ler!

                                                              E ntre palavras, frases e orações
                                                              S omos todos aprendizes
                                                              C om vontade e perseverança
                                                              R ealmente somos capazes
                                                              I  nstigando com as letras
                                                              T odo tempo é aprender!
                                                              A lcançar o conhecimento não tem limite!

                                                                                     Rosalina Ramos de Oliveira